(Crédito da Imagem: NASA, SDO)
O Sol é uma enorme bola de plasma. A sua energia é gerada por fusão nuclear no seu núcleo, onde átomos colidem, em altíssimas temperaturas e velocidade, formando um outro átomo e liberando grande quantidade de energia. Na sua superfície ocorrem explosões, conhecidas como erupções solares, causadas por mudanças repentinas em seus campos magnéticos que se embaralham. Quando isso ocorre, altos índices de radiação podem ser liberados para o espaço em forma de radiação eletromagnética (luz) ou em forma de partículas (plasma). A energia eletromagnética liberada pelo Sol viaja pelo espaço em forma de nuvens, transportando toneladas de gás eletrizado. Esses fortes pulsos de radiação que abrangem todo o espectro eletromagnético, fazendo parte as ondas de rádio, os raios X e gama, ao tingirem a Terra, podem causar as chamadas tempestades geomagnéticas que acabam por ionizar regiões da atmosfera e, com isso, provocar fortes ondas de descargas elétricas. Nesse caso, todo equipamento que usa circuitos elétricos, atingido por uma dessas descargas, literalmente queima na hora. As radiações solares comprometem as telecomunicações, causando também interferências e ruídos nos sinais utilizados.
É sabido que o Sol segue uma espécie de ciclo que, em média, dura cerca de 11 anos, onde ele passa por períodos de baixa e alta atividade. Cientistas da Nasa e de outras instituições afirmam que em 2013 o Sol irá entrar em um ciclo e alta atividade, podendo causar um verdadeiro Dia do Juízo Final para os eletroeletrônicos. Os cientistas ainda não sabem precisar exatamente quando a tal tempestade irá ocorrer, nem a sua real intensidade, mas afirmam que temos motivos para nos preocupar. Segundo um relatório assinado por cientistas de 17 universidades, a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de algo dessa magnitude. Para tentar ajudar a prever as tão temidas tempestades solares, a Nasa lançou em 11 de fevereiro seu novo satélite SDO (Solar Dynamics Observatory) que afirmam ter a capacidade de detectar as ondas com um dia de antecedência.
Abaixo o link da Nasa sobre o projeto SDO:
http://sdo.gsfc.nasa.gov/
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