sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Buracos Negros no Espaço

No espaço, há muitos fenômenos e objetos astronômicos incríveis e impressionantes, que acabam atraindo não só a curiosidade dos astrônomos mas como das pessoas comuns. Dentre estes, um dos que mais despertam a curiosidade dos astrofísicos certamente são os buracos negros. Eles foram descobertos graças a observação de astrofísicos que notavam corpos sendo lentamente sugados e orbitando certos pontos nos quais, aparentemente, não havia nada.



Mas o que é um buraco negro?

Os buracos negros comuns, também chamados de buracos negros estelares, são objetos que possuem um campo gravitacional tão intenso, que a velocidade de escape (velocidade necessária para que um corpo possa se movimentar contra a gravidade) se torna praticamente igual a velocidade da luz, ou seja, aproximadamente 300 mil km/s! Nem mesmo a luz escapa do seu interior, por isso são denominados negros, pois não emitem luz (que acaba sendo sugada pelo buraco negro), se tornando invisíveis aos nossos olhos. Há desde buracos negros microscópicos, até mesmo alguns com anos luz de diâmetro, que atraem tudo para o seu centro gravitacional, com densidade tendendo ao infinito. A atração gravitacional dos buracos negros é tão extrema, que eles acabam retardando o tempo significativamente nas proximidades.

Qual é a origem desses buracos negros?

Há diversas teorias sobre a formação dos buracos negros. Dentre elas, pode se afirmar que eles são formados em decorrência do colapso gravitacional de uma estrela super gigante (possuem dezenas de massas solares, e milhares de vezes o brilho do sol) ou uma supernova. Com uma massa tão absurda, há um esgotamento do combustível que mantém as reações de fusão que ocorrem no interior da estrela, e elas acabam entrando em colapso, formando um objeto com peso gravitacional extremo e capaz de distorcer o espaço-tempo. Nada consegue escapar, nem mesmo a luz.

Os buracos negros ainda reservam muitos mistérios, embora muitos físicos estão estudando cada vez mais sobre eles, principalmente em aceleradores de partículas, como o LHC, no qual podem ser simuladas alguns dos fenômenos mais desconhecidos aos homens sobre o espaço.

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