Uma nebulosa de emissão é uma nuvem de gás ionizado que emite espectros eletromagnéticos de inúmeras frequências. Geralmente nas nebulosas de emissão, uma estreela ioniza parte da nuvem onde nasceu ou um grupo delas ioniza toda a nuvem, minimizando o trabalho necessário. Como sabemos, a cor dos espectros nos diz a composição química, temperatura e quantidade de ionização da nebulosa.
Como o hidrogênio está presente em quase todos os gases interestelares e necessita de uma menor quantidade de energia para ser ionizado, estas nebulosas são, em sua maioria, vermelhas. Caso houvesse um incentivo energético maior e constante, outros elementos seriam ionizados e se mostrariam presentes os espectros azuis e verdes. Examinando cuidadosamente os espectros das nebulosas, podemos descobrir quais os elementos pertencem ao seu conteúdo químico. Dessa forma, as nebulosas são em sua maioria compostas por hidrogênio e oxigênio, hélio, nitrogênio, dentre outros, em menores proporções.
(em breve faremos alguma postagem sobre espectroscopia ;) por enquanto, basta saber essas coisas).
Um exemplo clássico de nebulosa de emissão é a NGC 2359 ou, simplesmente, "O capacete de Thor" ou, ainda, "A nebulosa de pato", cujos remanescentes assemelham-se à asas e ainda, "A nebulosa do polvo". A NGC 2359 (imagem acima) é uma nebulosa em forma de bolha com 30 anos-luz de diâmetro, formada por ventos energéticos de uma estrela periférica classificada por Wolf-Rayet. Tais estrelas são gigantes azuis massivas que desenvolvem ventos estelares, atingindo milhões de quilômetros por hora. Essa interação molecular com a nuvem pode ser que tenha contribuido para a forma complexa dessa nebulosa e para as estruturas curvilíneas.
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