Imagine uma substância onde uma colher de chá dela pesasse 1 milhão de tonelada. Difícil? Bem, mas o universo cria objetos tão estranhos que levam as leis da física ao extremo, desafiando nossos conceitos e nossa percepção do espaço, e um desses objetos são as estrelas de nêutrons.
imagem: Dave King
Em 1967, cientistas do planeta Terra fizeram uma uma descoberta surpreendente, algo ou alguém estava enviando sinais através do espaço em intervalos de tempo regulares. Seriam extra-terrestres tentando nos enviar uma mensagem? Um ano depois os astrônomos os astrônomos se deram conta que não havia extra-terrestres por trás do sinais. Em vez disso, eles se originavam de estrelas que giravam rapidamente. Pulsar tornou-se o nome do novo fenômeno, uma abreviatura de estrela pulsante. (Estrela de Nêutron - Terra)
Os pulsares aparentam estar ascendendo e apagando porque a estrela rotatória emite ondas de energia no seu campo magnético, que não está alinhado com o seu eixo de rotação. Nos vemos esse feixe como um lampejo de luz quando passa pelo nosso campo de visão.
Os pulsares também são grandes geradores de eletricidade natural. O seu giro cria um campo magnético poderoso. A força magnética adere aos elétrons e outras partículas atômicas e as lança no espaço a altas velocidades. Partículas que estão a grandes velocidades sempre emitem radiação e nos pulsares essa radiação pode ser vista na forma de feixes e esses são os lampejos de luz que enxergamos.
Abaixo Temos a Nebulosa do caranguejo, com cerca de 11 anos-luz, que é iluminada por um pulsar de 15 Km que gira 30 vezes por segundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário