Até agora, temos a noção de que um intenso choque entre partículas e a atuação gravitacional de uma nuvem de gás e poeira (ou de outros objetos em volta), são condições favoráveis para o surgimento de um objeto esférico, com menor manifestação de energia, denominado “protoestrela”.
Quando a parte central da protoestrela fica quente o suficiente, iniciam-se os processos mais severos de fusão nuclear, que produzem a energia necessária para que a estrela se sustente. Mais precisamente, esses processos de fusão envolvem 4 núcleos de hidrogênio que se fundem, para formar um núcleo de Hélio. Enquanto o Hidrogênio tem apenas 1 próton em seu núcleo, o Hélio possui 2 prótons e 2 nêutrons, sendo que a massa do núcleo formado é um pouco menor que a soma das massas dos 4 núcleos utilizados.
Simplificando (para quem se perdeu em “fusão nuclear” rsrs) o que acontece é que, depois que uma protoestrela se forma, ela continua a se concentrar e encolher. Nessa concentração, a temperatura interna aumenta a ponto de ionizar os átomos existentes, retirando os elétrons que giram em torno do núcleo atômico. Aí então o interior da protoestrela passa a ser constituído não mais de átomos, e sim de plasma (mistura de prótons e elétrons, ou o quarto estado físico da matéria).
(Continua)
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