sábado, 31 de dezembro de 2011

E Aí, Universo? Auroras Boreais (Parte V) - Khvateush*~

A imagem acima foi tirada por Jason Dunning, em Outside of Tallinn, Estonia. Em 11 de Setembro de 2011.

Se você viajar para o Alasca, um dos espetáculos mais emocionantes a ser apreciado é o fenômeno das auroras boreais. Desde o início da primavera até o final do outono, o céu desta parte do mundo se ilumina em um festival de cores de tirar o fôlego de qualquer um. 

Na Antigüidade, os nativos desta terra atribuíam a estas luzes significados místicos: pensavam que eram as luzes que as almas velhas acendiam para guiar os recém-falecidos ao caminho do outro mundo, ou que eram batalhas entre deuses.

Então é isso, Vigias. Desejo a todos vocês um excelente ano de 2012, uno e magnífico. Se 2012 for mesmo o fim do mundo (que os maias estejam errados), ficarei feliz por ter descoberto e compartilhado mais sobre o universo!

Até o ano que vem!!

E aí Universo? Auroras Boreais (Parte IV) - Khvateush*~


Foi notado em torno das 20:45 que ocorria um brilho verde até o farol (alvo de Lewis), em seguida, as cores e as cortinas começaram a se formar. Durou alguns minutos, depois se desfez. A foto acima foi tirada por Joe Gray, de Eoropie, Isle of Lewis, Outer Hebrides, Escócia, em 11 de Setembro de 2011.

As auroras boreais se produzem tanto no Inverno como no Verão, mas não são visíveis à luz de dia e é por isso que não são vistas no Verão. As épocas em que há mais probabilidades de vê-las são em Setembro – Outubro e Fevereiro – Março, a partir das 9 da noite, sendo que a melhor hora é por volta das 23:30. A investigação finlandesa sobre a aurora boreal está centralizada em Sodankylä (100 km a norte de Rovaniemi) e em Nurmijärvi (a 50 km de Helsínquia).

E Aí, Universo? Auroras Boreais (Parte III) - Khvateush*~


A imagem acima foi fotografada em 9 de Setembro de 2011, por Nathan Biletnikoff em Cattle Point, San Juan Island, Puget Sound, Washington. 

As auroras boreais mais comuns têm uma cor verde-amarelada e resultam do choque com átomos de oxigênio a alturas de entre 90 e 150 quilômetros. Também as auroras vermelhas, que ocasionalmente aparecem acima das verdes, são produzidas pelos átomos de oxigênio, enquanto que as azuis se devem aos íons das moléculas de hidrogênio.

E aí, Universo? Auroras Boreais (Parte II) - Khvateush*~


A imagem acima foi fotografada por Bob Johnson, em Saskatoon Saskatchewan também em 9 de Setembro de 2011, mesmo com a lua cheia brilhando no céu.

Os asiáticos acreditam que quem tenha visto a Aurora Boreal viverá feliz o resto da sua vida. Especialmente, Vigias, acredita-se que seja uma fonte de fertilidade. Os cientistas têm outra explicação para o fenômeno. As Auroras Boreais são um fenômeno luminoso que ocorre nas zonas polares. 

Originam-se quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grandes velocidades com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Esses choques provocam a excitação dos átomos e das moléculas que emitem um fóton luminoso, quando se descarregam...

E aí Universo? Auroras Boreais (Parte I) - Kvateush*~


A lua quase cheia estava brilhante o suficiente para iluminar toda a paisagem, mas as auroras eram fortes o suficiente para dar um excelente show. 

A imagem acima foi tirada por Dominic Cantin, em Valbélair (15km acima do norte de Québec) em 9 de setembro desse ano.

A Aurora Boreal, Vigias, é um fenômeno muito distinto do conhecido Sol da Meia-noite, embora ambos os fenômenos naturais sejam visíveis apenas nos céus do Norte. A palavra que define a aurora boreal é de origem finlandesa, "revontuli", vem de uma fábula lapã ou saami. "Repo" significa raposa (diminutivo) e "tuli" fogo. Dessa forma, o "revontuli" significa "fogo da raposa". Segundo a lenda, as caudas das raposas que corriam pelos montes lapões batiam contra os montes de neve e as faíscas que saíam desses golpes refletiam-se no céu...

E aí, Universo? Auroras Boreais. - Khvateush*~


Olá Vigias!!

Como último post do ano, o dedicarei a escrever sobre algumas das mais belas auroras boreais fotografadas em 2011.

Em cada post, falarei sobre a imagem escolhida e um pouco mais sobre esse fenômeno Terrestre natural.
Espero que se divirtam.              ( Post para o Khvateush*~  (:  )




quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

E aí, Universo? A maior tempestade já vista no sistema Solar.

Crédito de imagem: Imagem da Cassini Team, SSI, JPL, ESA, N
ASA
Olá vigias, essa é uma das maiores e mais longas tempestades já registradas em todo o nosso Sistema Solar. A formação de nuvens acima, no hemisfério norte de Saturno, só foi vista pela primeira vez no final do ano passado. Essa tempestade chega a ser maior do que a própria Terra e rapidamente se espalhou ao redor do planeta, sendo monitorada não só da Terra, mas também de perto pela sonda robótica Cassini em órbita de Saturno atualmente.
Nessa foto acima, colorida artificialmente em fevereiro, as cores laranjas indicam nuvens profundas na atmosfera, enquanto as cores claras destacam as nuvens mais altas. Os anéis de Saturno são vistos quase de lado com a fina linha azul horizontal.
As linhas deformadas em tons escuros são as sombras dos anéis, projetadas no topo das nuvens pelo Sol no canto superior esquerdo. Como a fonte de ruído de rádio em um raio, a tempestade intensa pode estar relacionada às mudanças sazonais, como a primavera que lentamente surge no Norte de Saturno.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E aí Universo? Pulsares? – A explicação.

Olá vigias! Hoje aprofundaremos um pouco mais a respeito dos PULSARES, ou estrelas de nêutrons (remanescente de supernova). Elas são densas e muito pequenas e apresentam um campo gravitacional bilhões de vezes mais intenso que dos corpos celestes que conhecemos hoje (até mesmo do planeta Terra). Alguns cientistas confiam na tese de que os pulsares são restos de estrelas colapsadas, que passaram pelo estágio de supernova.

Na verdade processo é o seguinte: na medida que uma estrela envelhece, ela perde energia e sua matéria é comprimida ao seu núcleo, aumentando a densidade. Quanto mais denso em seu centro, mais rápida é a sua rotação. As estrelas normais geralmente possuem um campo gravitacional fraco, mas no caso dessas estrelas, cujo núcleo é bastante comprimido, o campo magnético também sofre compressão e as linhas do campo ficam mais densas, intensificando a velocidade de rotação, o que leva a produzir fortes correntes elétricas na superfície.
Por conta dessa compressão do núcleo e acúmulo de nêutrons, os prótons e elétrons se ligam na superfície das estrelas, que são impulsionados pelos campos até os pólos magnéticos. Esse eixo não necessita basicamente estar alinhado ao eixo de rotação, então temos o pulsar!

Por emitir constantemente pulsos de radiação eletromagnética que se espalham em diferentes direções no espaço pelos pólos oriundos dos choques de partículas com a superfície é que podemos detectar as estrelas de nêutrons, quando as radiações chegam até o nosso planeta. Essas radiações chamam-se pulso, porque vêm até a Terra como uma série de pulsos. (Daí que vem o nome pulsar).

A luz que vem do pulsar no espectro visível é tão mínima que não é possível observá-la a olho nu. Por isso Vigias, somente os telescópios podem detectar a energia que ela emite.





pt.wikipedia.org/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E Aí, Universo? Pulsares? 3C58.

Crédito da imagem e Copyright: P. Slane (Harvard-Smithsonian CfA) et al, CXC, NASA.

A luz de uma estrela que explodiu há cerca de dez mil anos-luz de distância do nosso planeta chegou à Terra pela primeira vez em de 1181. Agora conhecida como supernova remanescente 3C58, a região vista nesta imagem brilha em falsa cor de raios-x, alimentada por uma estrela de nêutrons em rápida rotação ou pulsar - os restos densos do núcleo estelar desmoronaram. Um dínamo cósmico com mais massa do que o Sol e os campos eletromagnéticos do pulsar parecem acelerar partículas a enormes quantidades de energia, criando os jatos, anéis e estruturas de loop visíveis nessa imagem de raio-x do Observatório Chandra. Ao adicionar 3C58 à lista de pulsares alimentados por nebulosas exploradas por Chandra, os astrônomos deduziram que o pulsar em si é muito mais legal que outros objetos, citando 3C58 como mais um caso de demonstração de que a física extrema ainda não é bem compreendida.