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APOPHIS - TERRA 2029~2036 (imagem meramente ilustrativa) |
Sabemos que o Universo é gigantesco. Por ser tão gigantesco é que estamos sujeitos a qualquer tipo de interferência em nossa existência. Então, quais outros perigos externos o nosso Planeta está sujeito?
A resposta é simples e um pouco óbvia, principalmente porque é frequentemente exposta em filmes hollywoodianos: Meteoros e Asteróides.
O mais discutido atualmente é o APOPHIS (devidamente catalogado por 99942 Apophis, previamente catalogado como 204 MN4), porque sua passagem pelo nosso sistema provavelmente provocará o apocalipse terrestre, num tempo não muito distante do nosso.
Estudando atenciosamente a sua forma e a intensidade de seu brilho, estima-se que este meteoro tenha aproximadamente 450m e em alguns outros estudos, aproximadamente 350m. Após a MPC (
Minor Planet Center) confirmar em junho de 2004 a descoberta do Apophis, foi marcado pelo sistema automático da
NASA e o
NEODys (Universidade de Pisa e Universidade de Valhadolide), sua passagem em 13 de abril de 2029 e seu retorno em 2036.
O que isso significa? Inicialmente, estimou-se que a energia liberada pelo Apophis caso atingisse a Terra, fosse equivalente a 1480 megatons de TNT. (Ou 14,8 bombas Hiroshima-Nagasaki). No entanto, os efeitos precisos de qualquer impacto variam bastante, em função da composição química e molecular do asteróide, localização no espaço e ângulo de impacto.
A Fundação B612 fez estimativas do caminho do Apophis se um impacto com a Terra em 2036 acontecesse, como parte de um esforço para desenvolver estratégias de deflexão. O resultado é um corredor estreito com algumas milhas de largura, chamado de caminho de risco, que inclui a maior parte do sul da Rússia, através do Pacífico norte (relativamente próximo da costa da Califórnia e México), então, bem entre a Nicarágua e Costa Rica, cruzando o norte da Colômbia e Venezuela, terminando no Atlântico, um pouco antes de atingir a África.
Usando a ferramenta de simulação NEOSim, foi estimado que um impacto hipotético do Apophis em países como a Colômbia e Venezuela, que estão no caminho de risco, levariam a mais de 10 milhões de fatalidades. Um impacto a vários milhares de milhas da costa oeste dos Estados unidos produziria um tsunami devastador.
Então, vigilantes, com isso continuamos para mais uma etapa da nossa maratona sobre o nosso planeta Terra, tendo como tema principal do próximo post os perigos INTERNOS que ameaçam a nossa existência. E aí, Universo? Perigo interno?
fonte: http://pt.wikipedia.org (ADAPTADO)