tag:blogger.com,1999:blog-70359574986309248712024-03-19T06:44:57.635-03:00E Aí, Universo?Conteúdo de Astronomia, Astrofísica, Física.Unknownnoreply@blogger.comBlogger161125tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-43706587016550410162013-07-01T12:43:00.000-03:002013-07-01T12:43:35.239-03:00E Aí, Universo? Eventos Atmosféricos Transitório<div style="text-align: justify;">
Nos últimos anos foram descobertos eventos atmosféricos impressionantes que emitem cores brilhantes a uma velocidade fantástica e desaparecem em um piscar de olhos. Semelhante aos raios que aparecem durante uma tempestade, esses eventos atmosféricos são chamados de Eventos Luminosos Transitórios e ocorrem na alta camada da atmosfera.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbievAJpYAE4OjWj3tYARVqRRSSnlfXZo5FLYiB7cNLsEXZis2iFkdjbbQ4SCTTeWawJHdYHGoNsxADTNoC6qjNcep4K_ExYC0fruzt65i86eba5HVpH1YtTlUvyxTeg8lxnYZudFhgOqh/s610/Upperatmoslight1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbievAJpYAE4OjWj3tYARVqRRSSnlfXZo5FLYiB7cNLsEXZis2iFkdjbbQ4SCTTeWawJHdYHGoNsxADTNoC6qjNcep4K_ExYC0fruzt65i86eba5HVpH1YtTlUvyxTeg8lxnYZudFhgOqh/s400/Upperatmoslight1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diagrama mostrando o aspecto e a altitude de formação dos Eventos Atmosféricos Transitórios</td></tr>
</tbody></table>
Um desses eventos são os <i>Sprites, </i>um flash de luz com formato de uma água viva que surge a uma altura média de 70 Km acima da superfície e dura cerca de 17 ms. Eles são uma uma descarga gerada por campos elétricos que se estende de 50 à 100 Km (em alguns casos) acima da superfície da Terra. Essa diferença de altitude gera duas correntes de eletricidade de direções opostas: uma subindo e a outra descendo. Os <i>Sprites</i> tem uma tonalidade alaranjada ou avermelhada, devido a excitação de moléculas neutras de nitrogênio na atmosfera.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_X607mm6pL_mjG6VwlRe9CFR9f5qIDxIRC0jm_R0h1iskcQgc8DxJRcsveCgb5ix-0hDrwtbtFwnLEmbuFbcpx478mHlrgwyh48K5J4Czu1vLk0vHEZxQsAUMfSGQPJ3SN5DxYjzeSJro/s315/farfadets.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_X607mm6pL_mjG6VwlRe9CFR9f5qIDxIRC0jm_R0h1iskcQgc8DxJRcsveCgb5ix-0hDrwtbtFwnLEmbuFbcpx478mHlrgwyh48K5J4Czu1vLk0vHEZxQsAUMfSGQPJ3SN5DxYjzeSJro/s400/farfadets.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sprites atmosféricos<br />
Crédito: Imagem do documentário "Cosmic Phenomenon" 2008 A & E Television Networks</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Outro fenômeno recentemente descoberto são os <i>ELVEs, </i>uma abreviação de uma explicação longa do processo que gera essa explosão brilhante de energia com 400 Km de diâmetro. <i>ELVEs</i> é uma emissão de luz, geradas por perturbações de frequência muito baixas devido a pulsos eletromagnéticos. São muito parecidos com os <i>Sprites</i>, sendo que eles tem uma duração muito mais curta e não são visíveis a olho nu, pois são uma explosão curta de energia, além de ser um evento raro de difícil detecção.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyMxL57HAMqlOeWq9V4KqWMn7uE5M-__NVCkS0okaUfw9KRkiru7m_wB9XL1zMPTSGwj1vhzg5H-BCdHBvaE1c1HKRgCE0eGZLPKFf6HxZq91-mLHgxrL0gH36uB4MukzDbHnjXXhoEm1h/s450/Lrg-56-lightning-red-sprites-elves-halo-ionosphere-upper-atmosphere.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyMxL57HAMqlOeWq9V4KqWMn7uE5M-__NVCkS0okaUfw9KRkiru7m_wB9XL1zMPTSGwj1vhzg5H-BCdHBvaE1c1HKRgCE0eGZLPKFf6HxZq91-mLHgxrL0gH36uB4MukzDbHnjXXhoEm1h/s320/Lrg-56-lightning-red-sprites-elves-halo-ionosphere-upper-atmosphere.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">ELVEs<br />
Crédito: <a href="http://narutofanon.wikia.com/wiki/File:Lrg-56-lightning-red-sprites-elves-halo-ionosphere-upper-atmosphere.jpg" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Prince Harris</span></a></td></tr>
</tbody></table>
Mais próximos a superfície da Terra, ocorrem outras descargas como os <i>Blue Jets</i>. Os <i>Blue Jets </i>começam acima do topa das nuvens de trovoadas, a uma altitude de 16 Km e sobem até uma altitude de 50 km acima da superfície do planeta. Geralmente, se parece como um jato de luz com formato cônico, e essa coloração azul é referente as moléculas de Nitrogênio neutras e ionizadas que são estimulas pela corrente elétrica que está passando pelas nuvens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJwCgiwCzNsyD7-57OdnCnXwHcKrUhgGp6kNvhRtIFuxkrOeTEJa-UKg1H-TRpqUombpZQIec0WksCfJmsJ53PtKJzTaUnt44heDUS3PvJedYjJUnJuiKXr0azHYHvSWfRBZKDUxarAPba/s1600/filepicker_f9ocdsz1Tp2nzUU2adq7_blue_jet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJwCgiwCzNsyD7-57OdnCnXwHcKrUhgGp6kNvhRtIFuxkrOeTEJa-UKg1H-TRpqUombpZQIec0WksCfJmsJ53PtKJzTaUnt44heDUS3PvJedYjJUnJuiKXr0azHYHvSWfRBZKDUxarAPba/s400/filepicker_f9ocdsz1Tp2nzUU2adq7_blue_jet.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Blue Jets<br />
Crédito: Enciclopédia Livre</td></tr>
</tbody></table>
Como foram recentemente descobertos, os <i>Blue Jets</i>, os <i>Sprites</i> e os <i>ELVES,</i> não foram totalmente compreendidos, e os efeitos que eles causam na atmosfera terrestre, continua sendo motivo de especulação relacionados ao equilíbrio das forças eletromagnéticas do planeta, e sua existência e características nunca foram objeto de confirmação cientifica.<br />
<br />
Gostou?? :)<br />
<br />
Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evento_luminoso_transiente" target="_blank">[<span style="color: #f3f3f3;">Wikipedia</span>]</a>,[History Channel],</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01864677380072783188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-2535663583963423532013-06-28T16:06:00.003-03:002013-06-28T16:08:48.309-03:00E ai, Universo? Auroras boreas<div style="text-align: justify;">
E ai, Universo? Para abrir a semana da Terra, falaremos sobre um dos fenômenos atmosféricos mais incríveis e surpreendentes da natureza: As auroras austrais e boreais. Um show de luzes espetaculares e psicodélicas que cruzam o céu, mudando de forma constantemente, observado com maior frequência próximo as regiões polares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNrK3vukgdCu41x_opqWa8Is2eIAdWkpXw6zHc5FjMw3KWQeYJ1jxyOHL1Bn9TI-qF052783nhln35nnL075YZo9p_nzLrOR5_NU2xBE1Y1PYq3riqXQFtRfJBMLkyNu8HSxRfAYBJFHu/s960/aurorafallscomet_vetter_960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNrK3vukgdCu41x_opqWa8Is2eIAdWkpXw6zHc5FjMw3KWQeYJ1jxyOHL1Bn9TI-qF052783nhln35nnL075YZo9p_nzLrOR5_NU2xBE1Y1PYq3riqXQFtRfJBMLkyNu8HSxRfAYBJFHu/s640/aurorafallscomet_vetter_960.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Aurora boreal - Islândia</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Créditos:</b> Stephane Vetter (<a href="http://apod.nasa.gov/apod/ap130326.html" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">NASA</span></a>)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome <i>Aurora</i> vem da deusa romana do amanhecer, e do deus grego do vento norte, <i>Boreas, </i>daí o nome <i>Aurora Boreal, </i>para o hemisfério norte. No hemisfério sul é chamado de <i>Aurora Austral</i>. Muito antes de fascinar os astrônomos, as auroras fascinaram as primeiras pessoas que a avistaram nas regiões polares. Os antigos escandinavos, acreditavam que uma raposa gigante cruzava o céu abanando sua calda, fazendo surgir as luzes do norte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As auroras são formadas quando o sol emite uma corrente de partículas carregadas chamada de vento solar. Essa força cósmica é intensificada durante os períodos onde ocorrem as tempestades solares. Durante essas tempestades, o Sol pode liberar um fluxo de gás ionizado, de alta temperatura, chamadas explosões solares ou <i>ejeção de massa coronal</i>. A uma velocidade de 1200 Km/s, o vento solar leva cerca de dois dias para atingir o campo magnético terrestre. Conforme essas partículas viajam pelo campo magnético em direção aos pólos, elas ionizam os gases na camada superior da atmosfera, fazendo com que eles emitam sua cor característica, produzindo as luzes coloridas que formam a aurora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcZ6sL75enp8d-1UFChPn8omMcFpJ_4qdk6wOlXqfGMgmiUW91-KGmOJHT_yZ27_KevwLB64LfP6C-7KqAAmVreKt1-GaUT92J9Wm1D8YUmJmOpMbUXhZ1piFVL0Np_8XkHL-KwnZ4LlFM/s526/010805080728-themis-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcZ6sL75enp8d-1UFChPn8omMcFpJ_4qdk6wOlXqfGMgmiUW91-KGmOJHT_yZ27_KevwLB64LfP6C-7KqAAmVreKt1-GaUT92J9Wm1D8YUmJmOpMbUXhZ1piFVL0Np_8XkHL-KwnZ4LlFM/s320/010805080728-themis-2.jpg" width="304" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Imagem [NASA]</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando as partículas energéticas atingem a camada superior da atmosfera, encontram primeiro o Oxigênio atômico, que produz a emissão de luz vermelha e luz verde, as cores predominantes na aurora. Mais abaixo, essas partículas podem encontram o Nitrogênio molecular, isso durante uma tempestade solar intensa, o que faz a aurora emitir uma coloração roxa, logo abaixo do verde. Dependendo do período de atividade solar, uma aurora pode durar de alguns minutos à vários dias. Também, em raras ocasiões, pode ser observadas em latitudes mais baixas, como em 2003, onde a aurora pôde ser observada em Washington, EUA, e varias cidades da Europa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A aurora pode ser vista além da Terra, já que o vento solar se espalha em todas as direções, indo para outros lugar do sistema solar. Os planetas Júpiter e Saturno possuem um vasto campo magnético, muitas vezes superior ao campo magnético terrestre, o que provoca auroras maiores e mais intensas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSp1WBmOLi62mFhRBJMNHlogKrJfSic7el2ULSp089003GdrW8JN4-o_3nvrpkdVKwV_Egd0p6d592p8ntXmgtY38gTTiluCrOaEREJxPjBnrUzdSmnTW6hg42SL6tQJ09TNolPmgt47OF/s260/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSp1WBmOLi62mFhRBJMNHlogKrJfSic7el2ULSp089003GdrW8JN4-o_3nvrpkdVKwV_Egd0p6d592p8ntXmgtY38gTTiluCrOaEREJxPjBnrUzdSmnTW6hg42SL6tQJ09TNolPmgt47OF/s400/images.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Crédito:</b> <a href="http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbasees/solar/sataur.html" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">NASA, ESA, J. Clark (Boston University), e Levey (STScl).</span></a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">Embora a aurora seja apenas um efeito colateral da interação do Sol com a Terra, ela ajuda os astrônomos</span><span style="text-align: justify;"> a entender o que ocorre na atmosfera externa do solar, seus periodos de tempestades e como nossa estrela-mãe afeta nossa vida aqui no planeta Terra.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O video abaixo mostra uma Aurora Boreal, que ocorreu durante o inverno de 2010 em Tromso, Noruega. Nele podemos observar o movimento da aurora, assim como o brilho e a coloração caracteristica do das Oxigênio, na alta atmosfera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Mb87D5PAMuY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Créditos de Imagem:</b> Tor Even Mathisen; Música: Per Wollen; Vocal: Silje Beate Nilssen [<a href="http://apod.nasa.gov/apod/ap130609.html" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">NASA</span></a>]</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">Gostou??? :) </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">leia também:<span style="color: white;"> </span></span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-khvateush.html" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;"><span style="text-align: justify;">E ai, Universo? Auroras Boreais</span> - Khvatesh*~</span></a><span style="color: black; text-align: justify;"> (</span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-parte-i.html" style="text-align: justify;" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Parte I</span></a><span style="color: black; text-align: justify;">)(</span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-parte-ii.html" style="text-align: justify;" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Parte II</span></a><span style="color: black; text-align: justify;">)(</span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-parte-iii.html" style="text-align: justify;" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Parte III</span></a><span style="color: black; text-align: justify;">)(</span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-parte-iv.html" style="text-align: justify;" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Parte IV</span></a><span style="color: black; text-align: justify;">)(</span><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2011/12/e-ai-universo-auroras-boreais-parte-v.html" style="text-align: justify;" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">Parte V</span></a><span style="color: black; text-align: justify;">)</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Fonte: [<a href="http://apod.nasa.gov/apod/ap130326.html" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">NASA</span></a>], [<a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberta-a-origem-das-auroras-boreais" target="_blank"><span style="color: #f3f3f3;">InovaçãoTecnologia</span></a>],[<span style="color: #f3f3f3;">History Channel</span>]</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01864677380072783188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-71774198158656862772013-03-27T15:04:00.000-03:002013-04-02T20:03:01.646-03:00E aí, Universo? A Terra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj46lY3mkhz0jBT86SoYpUACSQ8BVt3WytFee6yasJg8B8QpTzjj9ELjyD6wSg4QS3NleSBql8FIMeGPOzps8LtJgZJYuVNSP-0yfyxsb9ygmA3_NA4MQ1HwiBNYijmTPtHMs1P5L-ZD8/s1600/spacecopy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj46lY3mkhz0jBT86SoYpUACSQ8BVt3WytFee6yasJg8B8QpTzjj9ELjyD6wSg4QS3NleSBql8FIMeGPOzps8LtJgZJYuVNSP-0yfyxsb9ygmA3_NA4MQ1HwiBNYijmTPtHMs1P5L-ZD8/s640/spacecopy.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estudar o espaço não significa apenas observar o céu noturno e saber "de cor" algumas constelações, ou estudar as propriedades cosmológicas das estrelas, galáxias, aglomerados ou matéria escura. É necessário ter um bom conhecimento inerente ao espaço em que está inserido, ou seja, no seu próprio HABITAT.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É natural que o estudo dos fenômenos terrestres se torne enfadonho demais para ser revisto o tempo todo, principalmente por quem descobre que existem coisas muito mais misteriosas além de nossa atmosfera. Portanto, queridos vigias, durante um tempo faremos uma pequena maratona sobre os fenômenos terrestres e, de alguma forma, tentaremos compará-los com os eventos cósmicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assuntos a serem abordados: Vulcanismo e suas implicações, furacões (tufões, tornados, redemoinhos), tempestades elétricas, maremotos e aquecimento global.<br />
<br />
Que este planeta se revele mais impressionante e grandioso para vocês!<br />
<br />
Até a próxima! ;)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-33105632955137790202013-03-23T11:19:00.000-03:002013-03-23T11:19:04.162-03:00E Aí, Universo? As estranhas estrelas de neutrôns<div style="text-align: justify;">
Imagine uma substância onde uma colher de chá dela pesasse 1 milhão de tonelada. Difícil? Bem, mas o universo cria objetos tão estranhos que levam as leis da física ao extremo, desafiando nossos conceitos e nossa percepção do espaço, e um desses objetos são as estrelas de nêutrons.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPlG-2-xdbEQ7csoeh5p9uFd4X3_fnLqwuQY2fLtaYyXn7f4um_Efjq4Mi3bEWgeGLifvlcb99wrSUbuTx7wOpx4G6k6VI2NhTOMzeI_O-rxvUbxBpVlBq3o7RkB8Twm0g2Umhq76Cfrb/s1600/pulsar3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPlG-2-xdbEQ7csoeh5p9uFd4X3_fnLqwuQY2fLtaYyXn7f4um_Efjq4Mi3bEWgeGLifvlcb99wrSUbuTx7wOpx4G6k6VI2NhTOMzeI_O-rxvUbxBpVlBq3o7RkB8Twm0g2Umhq76Cfrb/s640/pulsar3.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">imagem: Dave King</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1967, cientistas do planeta Terra fizeram uma uma descoberta surpreendente, algo ou alguém estava enviando sinais através do espaço em intervalos de tempo regulares. Seriam extra-terrestres tentando nos enviar uma mensagem? Um ano depois os astrônomos os astrônomos se deram conta que não havia extra-terrestres por trás do sinais. Em vez disso, eles se originavam de estrelas que giravam rapidamente. Pulsar tornou-se o nome do novo fenômeno, uma abreviatura de estrela pulsante. (<a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2010/10/se-terra-pudesse-de-alguma-forma-ser.html" target="_blank"><span style="color: #eeeeee;">Estrela de Nêutron - Terra</span></a>)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os pulsares aparentam estar ascendendo e apagando porque a estrela rotatória emite ondas de energia no seu campo magnético, que não está alinhado com o seu eixo de rotação. Nos vemos esse feixe como um lampejo de luz quando passa pelo nosso campo de visão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os pulsares também são grandes geradores de eletricidade natural. O seu giro cria um campo magnético poderoso. A força magnética adere aos elétrons e outras partículas atômicas e as lança no espaço a altas velocidades. Partículas que estão a grandes velocidades sempre emitem radiação e nos pulsares essa radiação pode ser vista na forma de feixes e esses são os lampejos de luz que enxergamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abaixo Temos a Nebulosa do caranguejo, com cerca de 11 anos-luz, que é iluminada por um pulsar de 15 Km que gira 30 vezes por segundo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipps3CS7yzNKhOpoPgIP2Ziz86lEwLrv_KC5p59YZvGgqiyQjT8D9d0Z4qaQeIuh0QevggvDa_bDtzYYExvEFP4ZOO2OoR0zMUjOUMUhOX7lWa37hn0G5x8lgzGoI3k54TeYLQI0bSWs6q/s1600/Crab_Nebula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipps3CS7yzNKhOpoPgIP2Ziz86lEwLrv_KC5p59YZvGgqiyQjT8D9d0Z4qaQeIuh0QevggvDa_bDtzYYExvEFP4ZOO2OoR0zMUjOUMUhOX7lWa37hn0G5x8lgzGoI3k54TeYLQI0bSWs6q/s400/Crab_Nebula.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01864677380072783188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-10392398448863637852013-03-22T21:19:00.000-03:002013-03-22T21:19:11.294-03:00E aí, Universo? Nebulosas de emissão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdLnSa-yAFfd9mXZZngeL4bQ8Vvzy45r-KnQbDgbaLbDTzS7JGyYdPwH4Y3g_YxjBuLUgBnmZ1DZImlphNnLzh0QLlk41bxtrYZ-sTduLzhEudZNOnn6RWjkYBW2LpZdv2uVpi2eBjzY/s1600/1026px-Tarantula_Nebula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdLnSa-yAFfd9mXZZngeL4bQ8Vvzy45r-KnQbDgbaLbDTzS7JGyYdPwH4Y3g_YxjBuLUgBnmZ1DZImlphNnLzh0QLlk41bxtrYZ-sTduLzhEudZNOnn6RWjkYBW2LpZdv2uVpi2eBjzY/s640/1026px-Tarantula_Nebula.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma nebulosa de emissão é uma nuvem de gás ionizado que emite espectros eletromagnéticos de inúmeras frequências. Geralmente nas nebulosas de emissão, uma estreela ioniza parte da nuvem onde nasceu ou um grupo delas ioniza toda a nuvem, minimizando o trabalho necessário. Como sabemos, a cor dos espectros nos diz a composição química, temperatura e quantidade de ionização da nebulosa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como o hidrogênio está presente em quase todos os gases interestelares e necessita de uma menor quantidade de energia para ser ionizado, estas nebulosas são, em sua maioria, vermelhas. Caso houvesse um incentivo energético maior e constante, outros elementos seriam ionizados e se mostrariam presentes os espectros azuis e verdes. Examinando cuidadosamente os espectros das nebulosas, podemos descobrir quais os elementos pertencem ao seu conteúdo químico. Dessa forma, as nebulosas são em sua maioria compostas por hidrogênio e oxigênio, hélio, nitrogênio, dentre outros, em menores proporções.</div>
<div style="text-align: justify;">
(em breve faremos alguma postagem sobre espectroscopia ;) por enquanto, basta saber essas coisas).</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8rbsRtD38JLOhQgqY9X0MWQGxBXqk0VU8thY0UDYoTIrypFmcsUSWbnU9HXZSwSiHpw_ArPbjktbYjkAs4O4IMz_aTTovdiWA3VTWZG5FIEWsZHQHwv1ulF52d0v2L6Kb4MoO7-dOVZE/s1600/ngc_2359.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8rbsRtD38JLOhQgqY9X0MWQGxBXqk0VU8thY0UDYoTIrypFmcsUSWbnU9HXZSwSiHpw_ArPbjktbYjkAs4O4IMz_aTTovdiWA3VTWZG5FIEWsZHQHwv1ulF52d0v2L6Kb4MoO7-dOVZE/s640/ngc_2359.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Um exemplo clássico de nebulosa de emissão é a NGC 2359 ou, simplesmente, "O capacete de Thor" ou, ainda, "A nebulosa de pato", cujos remanescentes assemelham-se à asas e ainda, "A nebulosa do polvo". A NGC 2359 (imagem acima) é uma nebulosa em forma de bolha com 30 anos-luz de diâmetro, formada por ventos energéticos de uma estrela periférica classificada por Wolf-Rayet. Tais estrelas são gigantes azuis massivas que desenvolvem ventos estelares, atingindo milhões de quilômetros por hora. Essa interação molecular com a nuvem pode ser que tenha contribuido para a forma complexa dessa nebulosa e para as estruturas curvilíneas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-51580428055042873232013-03-14T21:31:00.000-03:002013-03-14T21:34:18.467-03:00E Aí, Universo? Planetas Extrassolares<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxL3HFLU-iG5IGYmh6yuIWqIr2v1ojTO0lfkdbsXAVr333zWExW4zSSfXIHBhc2CF2CtodV0hIUaDC7Eif78aRh2cmrCP3FrSfeEMx0dek0baQZXwEi4vMOR85cajdAZSWkEuXjf2Ga6ni/s1600/planetasorbita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxL3HFLU-iG5IGYmh6yuIWqIr2v1ojTO0lfkdbsXAVr333zWExW4zSSfXIHBhc2CF2CtodV0hIUaDC7Eif78aRh2cmrCP3FrSfeEMx0dek0baQZXwEi4vMOR85cajdAZSWkEuXjf2Ga6ni/s400/planetasorbita.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Planetas do sistema KOI-730 dividindo a mesma orbita</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantos planetas existem no universo? Só na nossa galáxia há cerca de duzentos bilhões de estrelas e no Universo existe mais de 200 bilhões de galáxias. Então pode se imaginar que existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia nas praias da Terra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo sabendo dessa enorme escala cósmica, só foram descobertos 843 planetas, e a maioria deles é semelhante a Júpiter, gigantes gasosos formados principalmente de Hidrogênio e Hélio. A outra classe são os planetas rochosos gigantes com cerca de 10 vezes a massa da Terra, semelhantes a Urano e Netuno, e alguns planetas pequeno similares a Terra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Planetas são bem menores e menos brilhante que estrelas, por isso, para detectar esses planetas os astrônomos analisam o efeito gravitacional que um planeta exerce sobre sua estrela-mãe. Podemos analisar essa inteiração abaixo. Uma estrela sem planeta ficaria estática, enquanto uma estrela com planeta exibiria uma oscilação gravitacional, em torno do centro de massa. Embora essa oscilação seja quase imperceptível, já que a estrela é inúmeras vezes maior que o planeta, os astrônomos utilizam o redshift. O redshift é similar ao efeito Doppler e faz com que o comprimento de uma onda aumente ou diminua conforme a fonte emissora se afaste ou se aproxime do observador.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgde-UVthfrFEXDEHdkJ2mO7flMmoFMDrhzoguerY_B9NGVFa6apxlMBd8Q2QQD1crrOZb-aUcOlyvOKtBd81vL55jnNvGkt16lr9C2ceFP9UuZfJ6lCr4pawCJSp_prv5dmQwbIScPSnFc/s1600/Orbit3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgde-UVthfrFEXDEHdkJ2mO7flMmoFMDrhzoguerY_B9NGVFa6apxlMBd8Q2QQD1crrOZb-aUcOlyvOKtBd81vL55jnNvGkt16lr9C2ceFP9UuZfJ6lCr4pawCJSp_prv5dmQwbIScPSnFc/s200/Orbit3.gif" width="200" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A formação desses planetas é semelhante a do sistema solar, onde um disco de gás e poeira que orbita a estrela em formação e entram em colapso por causa da força da gravidade, formando vários proto-planetas dando início à uma disputa por espaço dentro do sistema. Nessa disputa, planetas colidem uns contra os outros, alguns são expulsos do sistema ou são jogado para dentro do sistema, podendo ser engolidos pela estrela-mãe. Podemos ver essa formação na Nebulosa de Órion, imagem abaixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh42U3sZ9qeAqLuEDZTIow6inJjskcSVb7gJwXDjMba_7cYEZtzbO7JKfQGrRlf5ckDR5qFmmWx5RnQT-BQnWmTXMzBX1-Df0fiwEJijYgPt_qcB4Zeq3ze2W5vR_gPbnFUT-R6UqBiBboD/s1600/orionproplyds.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="419" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh42U3sZ9qeAqLuEDZTIow6inJjskcSVb7gJwXDjMba_7cYEZtzbO7JKfQGrRlf5ckDR5qFmmWx5RnQT-BQnWmTXMzBX1-Df0fiwEJijYgPt_qcB4Zeq3ze2W5vR_gPbnFUT-R6UqBiBboD/s640/orionproplyds.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: center;">Fonte: [</span>POPSCI], [Wikipédia], [NASA], [Hipesciense]<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01864677380072783188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-19346290379487057242013-03-12T19:10:00.001-03:002013-03-12T19:10:59.679-03:00E Aí, Universo? Galáxia do Rodamoinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIzgBEOM1vw8y6eqvE_Y010vD3UZtVqv-dgMVDVTHX50gslR8hQzHAJw0m6cn-JdWzE6Le_Epc0oD5g2ZZHHhPdTc_pDtIWT3WUcwT08l48jG_2LKh2fwFSXYjQKob6LNB7qM_OdSxo8lk/s1600/m51dust_hubble_960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIzgBEOM1vw8y6eqvE_Y010vD3UZtVqv-dgMVDVTHX50gslR8hQzHAJw0m6cn-JdWzE6Le_Epc0oD5g2ZZHHhPdTc_pDtIWT3WUcwT08l48jG_2LKh2fwFSXYjQKob6LNB7qM_OdSxo8lk/s640/m51dust_hubble_960.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conheçam a bela Galáxia do Rodamoinho, também chamada de M51, localizada na constelação de Canes Venatici, ou Cão de Caça. A uma distância de 30 milhões de anos-luz e com diâmetro de 60 mil anos-luz, essa galáxia espiral clássica é uma das mais brilhantes e mais pitorescas estruturas no céu, podendo ser vista utilizando telescópios simples ou mesmo binóculos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A imagem acima é uma combinação digital de uma fotografia baseada em terra utilizando o telescópio do Observatório Nacional de Kitt Peak, Arizona, em conjunto com o Telescópio espacial Hubble, onde se destaca as características nítidas dos braços da galáxia, que normalmente é vermelho demais para serem vistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M51 é uma galáxia espiral do tipo Sc e é o membro dominante de um grupo inteiro de galáxias. Astrônomos especulam que a galáxia do rodamoinho tem essa estrutura em espiral, primariamente devido à sua interação gravitacional com a galáxia anã NGC 5195 e por fusão com galáxias menores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Crédito: NASA, NOAO</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01864677380072783188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-73424217410194798032013-02-15T11:49:00.001-03:002013-02-15T13:52:35.300-03:00E aí, Universo? - M45: As Plêiades<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmNM5EJEc5CieT7nyJEzEtLY2xzGcvbo8S2HKX163K_xHBux4eAWoW-uBTUkJzpy-_G1g-uW6fpwDlnMW-CtfruS94Xm8dnigWGt1P4AottSMMNV0SOqrRFa_wJHX8ZGzmJIzAHVpX18k/s1600/image-P-M45-pleiades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmNM5EJEc5CieT7nyJEzEtLY2xzGcvbo8S2HKX163K_xHBux4eAWoW-uBTUkJzpy-_G1g-uW6fpwDlnMW-CtfruS94Xm8dnigWGt1P4AottSMMNV0SOqrRFa_wJHX8ZGzmJIzAHVpX18k/s640/image-P-M45-pleiades.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olá Vigias! Se tratando de nebulosa, a mais famosa é M45 (Messier 45) ou Plêiades, porque é de fácil visualização, tanto a olho nu quanto por binóculos e telescópios, ao lado da constelação de Orion. Também conhecida por "nebulosa Maia", a M45 é composta principalmente por estrelas azuis muito quentes (cujo tempo de vida está além dos 100 milhões de anos) e de uma nebulosa de reflexão que mistura poeira e gás, refletindo o brilho intenso das estrelas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Historicamente, as Plêiades pertencem aos livros de Ilíada e Odisseia, escritos por Homero em 720 a.C, aproximadamente, como também pertencem aos livros de Hesíodo. Outra fonte importante a respeito encontra-se na própria Bíblia, onde é fácil perceber três referências em Jó (9:7-9 e 38:31-33) e Amós (5:8). O livro de Amós foi escrito no mesmo período que a Ilíada. Conforme a mitologia, o aglomerado era conhecido como Sete Irmãs e na bíblia, como Kiymah.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As Plêiades também são significativas na cultura dos indígenas da América do Sul, em especial para os Tupi-guaranis do Brasil. Seu aparecimento marca o início do ano no Calendário Tupi-Guarani. Além disto, há várias lendas Tupi explicando a existência do grupo estelar. Numa delas é visível o objetivo de incentivar uma "maternidade responsável". Uma jovem tupi, mãe de sete filhos pequenos, não cuidava dos mesmos, deixando-os ao encargo da avó das crianças. Morrendo a avó, a única alternativa dos pequenos foi voar, fugir para o céu e lá formar a constelação do Sete Estrelo, como as Plêiades são conhecidas em português.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As suas sete estrelas são: Alcíone, Asterope, Electra, Maia, Mérope, Taigete e Celeno, representadas pelas sete filhas de Atlas, um dos titãs condenado por Zeus a sustentar os céus e o primeiro rei de Atlântida, casado com Pleione. Alguns relatam que "Plêiades" derivam principalmente do nome Pleione.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fisicamente, M45 é composta em sua maior parte de estrelas e poeira. Em todo caso, as suas estrelas são envolvidas em uma nebulosa de reflexão. Mas o que é uma nebulosa de reflexão?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma resposta simples para uma pergunta também simples: nuvens de poeira que refletem a luz de uma ou mais estrelas vizinhas. Por não terem a temperatura ideal para se ionizar, assim como as nebulosas de emissão, apenas refletem o brilho das estrelas e tornam visível a existência dos gases. Curiosamente, as nebulosas de reflexão são em sua maioria azuis porque a dispersão do espectro azul é mais eficiente que de outros espectros (fenômeno conhecido aqui na Terra também, por isso o nosso céu é azul). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de estarem juntas, M45 e a nebulosa de reflexão não pertencem uma a outra. Estudos indicam que a nuvem não é um remanescente das plêiades porque ambas possuem velocidades diferentes. Nesse ritmo, as Plêiades serão levadas até Orion antes de se dispersarem pela Via Láctea daqui a alguns milhões de anos e destruídas por marés de campos gravitacionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O próximo post será relacionado a nebulosas planetárias!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E aí, Universo?</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-19812759322011671322012-12-04T23:30:00.003-03:002012-12-04T23:36:56.209-03:00E aí, Universo? NGC 6357<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBQbFXpImyzH0JioNpzD6tpY_qk6SdExlWJle5FQTrUWJ4zo52MQTMZ4YsQXZCJSwopgNkCjJfC7mtmVj0WMxg-8I3dC9vvCwXDRyyKUtBKimrg5qYK4KNrdTnEG5jbFH16z1-s-2TIc/s1600/ngc6357a_hst_960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBQbFXpImyzH0JioNpzD6tpY_qk6SdExlWJle5FQTrUWJ4zo52MQTMZ4YsQXZCJSwopgNkCjJfC7mtmVj0WMxg-8I3dC9vvCwXDRyyKUtBKimrg5qYK4KNrdTnEG5jbFH16z1-s-2TIc/s640/ngc6357a_hst_960.jpg" width="396" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crédito:HST/NASA/ESA.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Olá vigias! O objeto acima, devidamente catalogado por NGC 6357 está formando algumas das estrelas mais massivas descobertas até hoje. NGC 6357 também abriga os cachos denominados "Pismis 24", que preenchem o campo com estrelas brilhantes e azuis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Notem que a região formadora de estrelas é avermelhada, isso nada mais é do que o resultado de uma emissão de gás hidrogênio ionizado. A nebulosa mostrada na foto acima tem um complexo de gás, poeira escura e estrelas em formação (protoestrelas) e estrelas recém nascidas. Esses padrões são causados por interações entre ventos interestelares, pressões de radiação, campos magnéticos e a própria gravidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
NGC 6357 possui aproximadamente 400 anos-luz e está a 8 000 anos-luz da constelação de Escorpião.<br />
<br />
<br />
O próximo post será a respeito dos tipos de nebulosas. Até a próxima! </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-48398286990405917992012-07-22T23:21:00.000-03:002012-11-26T22:11:26.182-03:00E Aí, Universo? - Urano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebZOuAybBmeg8YSl8qbvnWxeUSd2a4DQJb9spUMbmjV8Ap7EN0bZ8_8EFaMfHcA5Y6dWnaAaGgv9BX7PoDQmHHNlr40y1SEg0keTa4_Al3gXS-AU-0ToG8YZSj2cnG8ezsvZy6BTyO9I/s1600/-uranus-b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebZOuAybBmeg8YSl8qbvnWxeUSd2a4DQJb9spUMbmjV8Ap7EN0bZ8_8EFaMfHcA5Y6dWnaAaGgv9BX7PoDQmHHNlr40y1SEg0keTa4_Al3gXS-AU-0ToG8YZSj2cnG8ezsvZy6BTyO9I/s640/-uranus-b.jpg" width="496" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Na História, Urano é uma antiga divindade grega dos céus, o primeiro deus supremo. Foi o filho e marido de Gaia, o pai de Cronos (Saturno), dos Ciclopes e dos Titãs (predecessores dos deuses do Olimpo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Astronomicamente falando, à olho nu, Urano é um planeta bastante inexpressivo. No entanto, imagens realçadas mostram distintas mudanças sazonais em sua atmosfera à medida em que progride em torno do Sol. Na verdade, há uma intensa batalha em curso sobre os pólos de Urano e o pólo norte! Ou a sua inclinação axial é um pouco mais de 90 graus e sua rotação é direta, ou é um pouco menos de 90 graus e sua rotação é retrógrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O campo magnético de Urano não é centralizado. Está inclinado 60 graus
em relação ao eixo de rotação e isso provavelmente é gerado pelo
movimento com pouca profundidade dentro dele.</div>
<br />
Urano foi visitado por apenas uma espaçonave, a Voyager 2 em 22 de janeiro de 1986.<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A atmosfera de Urano é composta por 83% de hidrogênio, 15% de hélio e 2% de metano. Sua coloração azul é o resultado da absorção de luz vermelha pelo metano na camada mais externa da atmosfera. Poderiam existir partes coloridas como Júpiter, mas elas estão escondidas da visão pela camada de metano que o envolve.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Voyager 2 descobriu dez luas pequenas além das cinco grandes já conhecidas. É bem provável que existam vários satélites menores entre os anéis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Suas luas são: Cordelia, Ophelia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia, Rosalind, Puck, Miranda, Ariel, Umbriel, Titania, Oberon, Caliban, Stephano, Sycorax, Prospero e Setebos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-32881724165114559702012-07-21T17:12:00.001-03:002012-07-21T17:48:46.806-03:00E aí, Universo? - Algol.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK44WW2oPdCZKgoxqAJYmECttL7AwMs9FLVCIL_auTfONS-86vAsiKMob-kuVKq_dLlqydU7XShqHewNxJgzMr1wBQqyA2vxSosseO8bn7R3H0HPZVRd7gMzGKs3nR4dbfsVL7JcSaJO4/s1600/528336_374430545955434_466158606_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK44WW2oPdCZKgoxqAJYmECttL7AwMs9FLVCIL_auTfONS-86vAsiKMob-kuVKq_dLlqydU7XShqHewNxJgzMr1wBQqyA2vxSosseO8bn7R3H0HPZVRd7gMzGKs3nR4dbfsVL7JcSaJO4/s640/528336_374430545955434_466158606_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algol em árabe significa "O demônio", nome dado à estrela que, na
constelação de Perseu, caracteriza a cabeça da Medusa que foi utilizada
para transformar Cetus em pedra e salvar Andrômeda.</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://e-ai-universo.blogspot.com.br/2012/03/e-ai-universo-perseu-e-medusa.html" target="_blank">(confira a história aqui)</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Por muitas eras foi
considerada um sinal de má sor<span class="text_exposed_show">te, quando
na verdade, uma estrela algólica é uma binária eclipsante ou
espectroscópica, ou seja, uma estrela binária cujo plano de órbita
estelar se aproxima linearmente da visão do observador, fazendo com que
seu brilho diminua em 50% e o recupere depois de uma fração de tempo.<br /> </span><br />
<span class="text_exposed_show">Na imagem acima, encontram-se Alfa persei (gigante vermelha) e Beta persei (em azul).</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-23267979015725285732012-06-26T11:17:00.002-03:002012-06-26T11:17:42.680-03:00E aí, Universo? - A Lua (Parte II)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuLDvGj6EqqEs7OnYqJfU3XWLm37Nuln1l1SCv9oRgMFMwmCLA-5La_AX_beWdKvPIdYxyU5yUvRe9tUynbgRIHynGqPPTPYP05C3fiq2rxo-atcPsvFqzDarcuHiy2clmTVr5tF5IwqQ/s1600/circle-of-moons1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuLDvGj6EqqEs7OnYqJfU3XWLm37Nuln1l1SCv9oRgMFMwmCLA-5La_AX_beWdKvPIdYxyU5yUvRe9tUynbgRIHynGqPPTPYP05C3fiq2rxo-atcPsvFqzDarcuHiy2clmTVr5tF5IwqQ/s640/circle-of-moons1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><u>O que causa o fenômeno das fases da Lua?</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora sabemos que a Lua gira em torno da Terra em aproximadamente 27,3 dias. Isto é, essa medida é em relação às estrelas, o que chamamos de <a href="http://www.ufsm.br/mastr/orbits/sidereal.html" target="_blank"><i>período sideral</i></a> ou orbital. Apesar disso, devido ao movimento de translação da Terra, um ciclo lunar completo (Lua nova a Lua nova) aparece para nós, observadores terrestres, a cada 29,5305822 dias para ser exato. Este número é chamado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_sin%C3%B3dico" target="_blank"><i>período sinódico</i></a> ou “lunação” e é relativo ao Sol.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, a Lua fica iluminada pela metade em relação à nós quando está de frente para o Sol (exceto em eclipses lunares, quando a Lua passa pela sombra Terrestre). Quando a Lua e o Sol estão em lados opostos em relação à Terra, ela aparece como um disco brilhante e parece cheia em relação ao nosso campo de visão. Já a Lua fica "nova" ou escura, quando encontra-se entre a Terra e o Sol. E então, a superfície lunar parece crescer para um estado completo e depois vai diminuindo para a próxima Lua nova. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por muito tempo este ciclo ficou conhecido como um dos importantes marcadores de tempo, além de auxiliar no plantio e na observação do céu noturno...</div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-55227098020240958282012-06-24T19:46:00.001-03:002012-06-26T11:17:53.495-03:00E aí, Universo? - A Lua (Parte I)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zDphLx1U-in5AKKqddI89I6VuPUPPeBO6ICMxvYJ6PhnH-NgWkEUTizCFKX6h2TpLqyVfXGirsk8vQ4ifBwFMq-1RFCl7hCG8JadMBFn6g4J9RIejccJKKc4ciaA5lUSwU2XYdSRPbs/s1600/lua_cheia_lick.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zDphLx1U-in5AKKqddI89I6VuPUPPeBO6ICMxvYJ6PhnH-NgWkEUTizCFKX6h2TpLqyVfXGirsk8vQ4ifBwFMq-1RFCl7hCG8JadMBFn6g4J9RIejccJKKc4ciaA5lUSwU2XYdSRPbs/s640/lua_cheia_lick.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olá Vigias! Em comemoração ao novo item desse blog, o calendário lunar que fica ao lado dos posts e logo abaixo do diário de observações, preparei um conjunto de posts especiais sobre a Lua e principalmente, as fases lunares. <br />
<br />
A Lua é o satélite natural da Terra, conhecida desde os tempos pré-históricos. Depois do Sol, é o mais brilhante objeto no céu. Sabemos que a Lua orbita em torno da Terra uma vez por mês, em aproximadamente 27,3 dias. No entanto, nós observadores terrestres acompanhamos esse ciclo lunar durante 29,5305582 dias (aproximadamente 709 horas), o que torna possível identificar suas diferentes fases ao mesmo tempo em que a Terra move-se em uma distância significativa ao redor do Sol... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Antes de mais nada, quais são as fases da Lua? Por quem ela já foi visitada? Qual é a relação da Lua com o nosso planeta Terra? Essas e outras questões serão respondidas nos posts que se seguem. Apreciem!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-71739722743317031292012-04-26T19:50:00.001-03:002012-04-26T19:51:06.654-03:00E aí, Universo? NGC 6369<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidh-XY4t3kSt2S31HtDb9lSGVDtlryZqpQRFSpdw72JJRkyYUQ4v5aCL_1J471qivEhNEkxPihzscVfxtYpXFiPb8Gqt5aflPFTFbcgmP7iEyW5Dj8m_-lC5CyLWi4FQgrZny9z-lrAac/s1600/LittleGhost_hst900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="532" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidh-XY4t3kSt2S31HtDb9lSGVDtlryZqpQRFSpdw72JJRkyYUQ4v5aCL_1J471qivEhNEkxPihzscVfxtYpXFiPb8Gqt5aflPFTFbcgmP7iEyW5Dj8m_-lC5CyLWi4FQgrZny9z-lrAac/s640/LittleGhost_hst900.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span class="hps">Crédito:</span> <span class="hps">Hubble</span> <span class="hps">Heritage</span> <span class="hps">Team,</span> <span class="hps">NASA</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span class="hps"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="hps">A imagem acima, catalogada como NGC 6369, foi descoberta no século 18 pelo astrônomo William Herschel, quando ele usou um telescópio para explorar as entranhas da constelação Ophiucus. Em forma de círculo, essa nebulosa planetária é fraca e por isso adquiriu o apelido de "Nebulosa Fantasminha". </span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="" lang="pt"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="" id="result_box" lang="pt">Bom, geralmente as nebulosas planetárias não são totalmente relacionadas a planetas, mas são criadas no final de um sol. Como vimos, uma estrela se comprime e expande no processo de sua sequência principal (relembre <a href="http://e-ai-universo.blogspot.com/2012/02/e-ai-universo-evolucao-estelar-final-2.html" target="_blank">aqui</a>). Quando surge uma anã branca, ela irradia fortes comprimentos de onda, iluminando seus remanescentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="" lang="pt"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="" lang="pt">Alguns detalhes surpreendentemente complexos das estruturas de NGC 6369 foram revelados nessa imagem acima, fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble. A estrutura da nebulosa principal é de cerca de um anos-luz de diâmetro, composta de oxigênio ionizado, hidrogênio e átomos de hidrogênio, que formam as cores azul, verde e vermelha, respectivamente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="" lang="pt"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
A mais de 2.000 anos-luz de distância, a Nebulosa Fantasminha oferece uma projeção do que poderia acontecer ao nosso Sol, que pode produzir sua própria nebulosa planetária apenas a cerca de 5 bilhões de anos a partir de agora.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-73729258713482676392012-03-23T12:40:00.002-03:002012-03-23T12:42:32.008-03:00E aí, Universo? Perseu e a Medusa<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3osb-h0hAqHq_zvqm74l8r_70aYzByNJ7x2MOqXIWexd39s5R0DjSRAjZOux6-8un3Uw26xbfr4fMN1IvAmmT8BVIn6-SudMw3q-Pe6yNWs0QXvJLy1ViNNf_rXCL3Lew2VmN2Bjlow/s1600/perseus.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3osb-h0hAqHq_zvqm74l8r_70aYzByNJ7x2MOqXIWexd39s5R0DjSRAjZOux6-8un3Uw26xbfr4fMN1IvAmmT8BVIn6-SudMw3q-Pe6yNWs0QXvJLy1ViNNf_rXCL3Lew2VmN2Bjlow/s640/perseus.PNG" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Olá, vigias! Vocês já devem ter ouvido falar sobre o Mito de Perseu, certo? Se não, vamos explicar esse mito com calma. Então, sabemos que Zeus era um amante insaciável de mulheres e que tinha caso com outras deusas e humanas, certo? Perseu era filho de Zeus e Danae (a filha de Acrísio de Argos). Após saber de uma profecia, em que seria morto pelo próprio neto, Acrísio, num surto de fúria, atirou sua filha e seu neto no mar, aprisionados numa caixa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Perseu cresceu como um jovem corajoso na ilha de Seriphus, onde a caixa atracou depois da deriva. O rei Polidectes de Seriphus se apaixonou pela mãe de Perseu, Danae, que ainda era muito bonita e há muito queria raptá-la para si. Perseu manteve-se sempre ao seu lado, como um fiel servo mas o Rei, tentando enganar o jovem para poder raptar a mãe dele, mandou que ele obtivesse a cabeça da Medusa que vivia entre as Górgonas. (Górgonas eram relatadas como criaturas aladas do sexo feminino com cabelo composto por cobras. Suas cabeças tinham o poder de transformar todos os que as olhavam em pedras).<br /><br />Perseu foi ajudado por Hermes (Mensageiro) e Atena (deusa da sabedoria, das artes úteis, da guerra prudente e da fertilidade), e pressionou Graiae (as irmãs das Górgonas que compartilhavam um olho e um dente) para ajudá-lo também.<br /><br />Então ele aproveitou esses itens e se recusou a devolvê-los até que lhes dessem sandálias aladas (permitia voar), o capacete de Hades (invisibilidade), uma foice (com a qual decapitaria a medusa) e um saco, para esconder a cabeça.<br /><br />Medusa transformou todos os que se aproximavam dela em pedra e Perseu sorrateiramente aproximou-se dela enquanto dormia, guiando-se pelo reflexo de seu escudo. Quando a Medusa acordou, atordoada por ver seu reflexo no escudo, Perseu aproveitou a oportunidade para decapitá-la. E com isso, a partir do sangue da Medusa, brotou o cavalo alado Pégaso.<br /><br />Depois de salvar Andrômeda, Perseu voltou para Seriphus e salvou a sua mãe do rei Polidectes, usando a cabeça da Medusa. Mais tarde, Perseu deu a cabeça da Medusa para Atena, devolveu as sandálias aladas, o capacete de Hades e a foice para Hermes. Ele levou sua mãe de volta para seus nativos Argos, onde Perseu acidentalmente atingiu Acrisius num torneio de lançamento de discos, cumprindo assim a profecia de que mataria o seu avô.<br /><br />Essa história serve para entender mais ou menos o porquê da nomenclatura dessa constelação. Ela representa Perseu segurando a cabeça da medusa, que muda o seu brilho. Os antigos povos árabes achavam isso assustador, por isso denominaram essa estrela de Algol, que significa “o demônio estrela”. Algol é Beta Persei, a mais famosa das variáveis estrelas eclipsantes.<br /><br />Por essa constelação ser muito rica, daremos início a uma pequena maratona para aprender mais sobre os objetos contidos em Perseu, entre eles Messier 34, Nebulosa Dumbbell Little (Messier 76), NGC 1499 e NGC 1333. Apreciem, até a próxima!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-1476625523915438272012-03-09T18:17:00.005-03:002012-03-09T18:19:44.701-03:00E aí, Universo? IC 10 ou a Galáxia Starburst<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlMeckX9uNIs0qDX6vBx9F1HShWsFimR8eHDklXn0MeIzj-CGqZN0_HektQkRb3rWYX8yq_FOEwqFl1OA96GP2_ummNVx2G3W1cXTo0bDNP-wfL2ROm4tuLvte6hyDfRhp6PzPYqPyb2M/s1600/IC10-medHagerGrossmann900c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="502" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlMeckX9uNIs0qDX6vBx9F1HShWsFimR8eHDklXn0MeIzj-CGqZN0_HektQkRb3rWYX8yq_FOEwqFl1OA96GP2_ummNVx2G3W1cXTo0bDNP-wfL2ROm4tuLvte6hyDfRhp6PzPYqPyb2M/s640/IC10-medHagerGrossmann900c.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b> Crédito da Imagem e Copyright:</b><a href="http://www.stargazer-observatory.com/"> Dietmar Hager</a>,
<a href="http://astrogrossi.de/">Torsten Grossmann</a></span><br />
<div style="font-family: inherit;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;">
IC 10 é uma galáxia irregular ao norte da constelação Cassiopeia.
Foi descoberta primeiramente por Lewis Swift em 1887, mas Nicholas U. Mayall foi o primeiro a
sugerir, em 1935, que o objeto era extragaláctico (não pertencia à Via Láctea).
Apesar de sua proximidade, a galáxia é bastante difícil de se estudar porque
fica perto do plano da Via Láctea e, portanto, é fortemente obscurecida pela
matéria interestelar.<br />
<br />
Apesar de sua luz ser esmaecida pela intervenção de poeira, a galáxia anã irregular ainda apresenta vigorosas regiões de formação estelar que brilham com uma coloração avermelhada na imagem acima. <br />
Na verdade, IC 10 pertence ao nosso Grupo Local de galáxias e é a mais conhecida galáxia do tipo "Starburst".<br />
<br />
Também apresenta grande população de estrelas recém-formadas e muito mais estrelas Wolf-Rayet por metro quadrado kiloparsec (5,1 estrelas / ² kpc) do que a Grande Nuvem de Magalhães (2,0 estrelas / ² kpc) ou a Pequena Nuvem de Magalhães (0,9 estrelas / ² kpc). IC 10 inclui uma luminosa de raios-X num sistema binário estelar que atualmente suspeita-se conter um buraco negro.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-89941202449637219492012-03-06T10:48:00.000-03:002012-03-06T10:50:12.122-03:00E aí, Universo? NGC 6946<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixiF3Nprs5I5qr-1ZiMeY8qd1DYev8EU5gnk103ZWsQl1fTzF8Z2ztMoSgonwvegaaFEDQJGtprOoGuVOmtGysV7b1daMBzOM8vAGfewl98ifVyE5wgl1C5AH_fKmpfqU-STB2_DsKp7k/s1600/NGC6946-Subaru-Gendler900c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="528" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixiF3Nprs5I5qr-1ZiMeY8qd1DYev8EU5gnk103ZWsQl1fTzF8Z2ztMoSgonwvegaaFEDQJGtprOoGuVOmtGysV7b1daMBzOM8vAGfewl98ifVyE5wgl1C5AH_fKmpfqU-STB2_DsKp7k/s640/NGC6946-Subaru-Gendler900c.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"> (<i>Composite Image Data - </i>
<a href="http://subarutelescope.org/">Subaru Telescope</a>
(<a href="http://www.nao.ac.jp/">NAOJ</a>) and Robert Gendler;
<i>Processing - </i>
<a href="http://www.robgendlerastropics.com/">Robert Gendler</a>)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
NGC 6946 é uma galáxia espiral, localizada a cerca de dez milhões de anos-luz de distância na direção da constelação do Cepheus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Descoberta por William Herschel em 7 de setembro de 1798, NGC 6946 está ligeiramente obscurecida pela matéria interestelar da Via Láctea.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Do nosso ponto de vista, vemos NGC 6946 de frente. Do centro para fora, as cores da galáxia mudam do centro para fora, a partir dos tons amarelados de estrelas velhas para jovens aglomerados de estrelas azuis e estrelas avermelhadas formam-se ao longo dos braços espirais, soltas, fragmentadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
NGC 6946 também é brilhante em luz infravermelha e rica em gás e poeira, exibindo um nascimento de estrelas e alta taxa de mortalidade. De fato, desde o início do século, vinte supernovas de pelo o menos 9 anos de explosões e morte de estrelas massivas, foram descobertas nessa galáxia.</div>
<br />
Com cerca de 40000 anos-luz de diâmetro, NGC 6946, também é conhecida como a Galáxia de Fogos de Artifício (Galaxy Fireworks). Essa imagem é uma composição que incluem dados de imagem de 8,2 metros da Subaru Telescope em Mauna Kea.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-78077096163358364202012-03-01T12:10:00.000-03:002012-12-03T14:34:56.930-03:00E aí, Universo? Através do centro de Centaurus A<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjoIz9ISQwUL8XP6-AVub6st0IFCVYrq5Mgef8KRzT4vIul1SA5TZgRI6pGkE4dlqI3V484RiiBSI6wI41HPhPJGp6TsRMVhIxxhNQb9SbOrabIg83hP2FUU6_Lke-cfPnhyphenhyphenURmWu4Qiw/s1600/cenA2_hst_900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="568" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjoIz9ISQwUL8XP6-AVub6st0IFCVYrq5Mgef8KRzT4vIul1SA5TZgRI6pGkE4dlqI3V484RiiBSI6wI41HPhPJGp6TsRMVhIxxhNQb9SbOrabIg83hP2FUU6_Lke-cfPnhyphenhyphenURmWu4Qiw/s640/cenA2_hst_900.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr style="color: black;"><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crédito da Imagem: <a href="http://www.nasa.gov/">NASA</a>,
<a href="http://www.spacetelescope.org/">ESA</a>, and the
<a href="http://heritage.stsci.edu/">Hubble Heritage</a>
(<a href="http://www.stsci.edu/portal/">STScI</a>/<a href="http://www.aura-astronomy.org/">AURA</a>) -
<a href="http://www.spacetelescope.org/">ESA</a>/Hubble Collaboration;
<i> Acknowledgement: </i>
<a href="http://www.astro.virginia.edu/%7Erwo/">R. O'Connell</a>
(U. Virginia)
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Olá vigias! Hoje faremos uma pequena viagem através da quinta galáxia mais brilhantes de nosso céu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conhecida como Centaurus A, a NGC 5128 é uma galáxia lenticular (quando uma galáxia está, segundo a classificação Hubble, no intermédio de uma galáxia elíptica e espiral).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa galáxia foi descoberta em 1826 por James Dunlop e está, necessariamente, a 14 milhões de anos-luz da constelação de Centauro. É uma mistura de jovens aglomerados de estrelas azuis, nuvens de gás brilhantes e densas partículas de poeira em sua região central. Essa imagem foi tirada pelo telescópio Hubble e foi processada para apresentar um quadro de cor natural nesse turbilhão cósmico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As imagens infravermelhas do Hubble mostraram também que existe no centro dessa galáxia em atividade, algo semelhante a discos de matéria em espiral num buraco negro, com um bilhão de vezes a massa do Sol. Centaurus A em sí é, aparentemente, o resultado de uma colisão entre duas galáxias. À esquerda, temos detritos que estão sendo consumidos pelo buraco negro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os astrônomos acreditam que os motores desse buraco negro geram o rádio e os raios-X e raios gama da energia irradiada pelo Centaurus A e outras galáxias ativas. Para uma galáxia ativa, Centaurus A é perto, mais ou menos uns 10 bilhões de anos-luz de distância e é uma fonte conveniente para explorar essas potentes fontes de energia!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-62088886724989322942012-02-21T23:10:00.003-02:002012-02-21T23:16:47.154-02:00Projeto Espacial Brasileiro – parte 1<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQOcw9-lNKVOodKFZ9LBulF5eFXd4jR3llDwbKyd8V7Y_LTYgcIY22t_SnerGbVIpqMWJ-jUguMlQ4yEGAdm9xqhVVagGIwj1CsxLgqpgykBozKf1H-JcDrdGjBaJU2HitE6-sZ3h6GUUr/s1600/vls_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQOcw9-lNKVOodKFZ9LBulF5eFXd4jR3llDwbKyd8V7Y_LTYgcIY22t_SnerGbVIpqMWJ-jUguMlQ4yEGAdm9xqhVVagGIwj1CsxLgqpgykBozKf1H-JcDrdGjBaJU2HitE6-sZ3h6GUUr/s320/vls_1.jpg" width="208" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">VLS 1 (Veículo Lançador de Satélites)</span></i></div>
<br />
Bem, este
é o primeiro de uma série de artigos que resolvi escrever sobre um
assunto pouco explorado e difundido, tanto no meio acadêmico quanto
na imprensa de nosso país. Estou falando do Projeto Espacial
Brasileiro.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
Realmente
é um pouco estranho se falar de projeto espacial em um país onde
grande parte de sua população ainda passa por dificuldades para
conseguir se alimentar, onde 28,8%* de seu povo vive em
pobreza absoluta. O Brasil é uma nação que ainda possui altos
índices de analfabetismo e que apresenta baixíssimos índices de
desenvolvimento humano com taxas de mortalidade infantil de fazer
vergonha.
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
Mas,
mesmo tendo todos esses problemas em maior escala de importância e
urgência para serem tratados, é importante também que o Brasil
possua um projeto de exploração espacial. Claro que é absurdo se
pensar em um projeto de exploração espacial nos moldes dos projetos
americano e russo, na realidade até mesmo esses países vem
diminuindo consideravelmente os recursos para seus projetos, tendo em
vista o fim da Guerra Fria e da corrida espacial.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
Num mundo
globalizado como o de hoje, as necessidades para uma exploração
espacial são sustentadas por questões econômicas e não mais por
necessidades militares. É economicamente interessante que o Brasil
possua tecnologia espacial. Nosso país está tentando entrar em um
setor da economia ainda restrito a um pequeno grupo de nações.
Possuir tecnologia para o lançamento de satélites geoestacionários
e de telecomunicações é hoje o foco principal do Projeto Espacial
Brasileiro encabeçado pela AEB (Agência Espacial Brasileira) com a
participação da FAB (Força Aérea Brasileira), do INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais) e de outras instituições ligadas a
área de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia, como universidades e
faculdades.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
Países
em desenvolvimento como Rússia, China e <span style="font-style: normal;">Í</span>ndia
já possuem esta tecnologia e lucram economicamente com a exploração
deste tipo de serviço. O Brasil tem potencial para ser uma
alternativa economicamente interessante no lançamento de satélites,
caso venha a dominar esta tecnologia, por possuir uma grande extensão
territorial e boa localização geográfica.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
Cabe ao
governo brasileiro a persistência pela busca deste conhecimento.
Este processo desencadeará um ciclo virtuoso que, assim como
aconteceu em outros países, ajudará, com o desenvolvimento
tecnológico que tal atividade desencadeia, - aumentando e
incentivando a produção científica, criando centros de excelência
na formação de profissionais em tecnologia - toda a indústria
nacional a tornar-se cada vez mais competitiva e atraente também na
produção de bens de alta tecnologia e valor agregado.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: x-small;">* Índice
divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)</span></div>Giu Barroshttp://www.blogger.com/profile/05700540170192369548noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-34884870064343819632012-02-18T19:11:00.001-02:002012-02-18T19:11:25.167-02:00E aí, Universo? Reconhecimento de constelações.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKo8GqtjYI0JzRfHq33cqCBBd0BgFZUSyb72oxGTzaXA5aTZbiJEVEb692bAbnrPpGWfMFEtBML_2DLcCoLJjJUUD_s6W6uyLEKmOs84k8SADdatYy_5AkTCq08AdmhHuA4xSkbUxOik/s1600/galchart.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGKo8GqtjYI0JzRfHq33cqCBBd0BgFZUSyb72oxGTzaXA5aTZbiJEVEb692bAbnrPpGWfMFEtBML_2DLcCoLJjJUUD_s6W6uyLEKmOs84k8SADdatYy_5AkTCq08AdmhHuA4xSkbUxOik/s640/galchart.gif" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quando se fala em observar o céu, imagina-se que ficaremos olhando milhares de pontinhos cintilantes e estáticos que aparentemente não formam nenhuma ligação entre si. Aos que pensam assim, é importante lembrar que existe um sentido nas estrelas que preenchem nosso campo noturno de visão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde tempos remotos, as civilizações observam o céu (para se orientar e principalmente por gostarem da imensidão celeste) e nas estrelas projetavam seu cotidiano. Astronomicamente, um grupo de estrelas é caracterizado por "constelação" (qualquer conjunto de estrelas pode ser chamado de constelação, no dicionário).<br />
<br />
Em termos comuns, uma Constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas umas das outras no céu e quando são ligadas formam objetos, seres mitológicos ou animais de espécies distintas. Nessas constelações podemos encontrar diferentes objetos inclusos na mesma região, mesmo sem qualquer ligação astrofísica com outro objeto ou estrela da constelação.<br />
<br />
Existem 88 constelações, sendo que se subdividem em Boreais, Austrais, Zodiacais e Equatoriais. Essas denominações fazem parte do local em que elas estão: Hemisfério norte, Hemisfério Sul, próximas aos limites entre Hemisfério Sul e Norte e Equador, respectivamente. <br />
<br />
Algumas das constelações boreais são: Andrômeda, Áries, Cisne, Dragão, Perseu e Ursa Maior. Já entre as austrais estão: Centauro, Cruzeiro do Sul, Lagarto e Sagitário. São visíveis na altura da linha do equador celeste, entre outras: Baleia, Peixes, Capricórnio e Orion.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-90637507702885973632012-02-14T11:05:00.001-02:002012-02-14T11:10:21.086-02:00E aí, Universo? Evolução Estelar - FINAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-lCHslKcn5i7VWfDq7q7OaLIK6JghlJAMDshsWiQq7NhOUV2oaGVvG10ekLz776NoPqx8heT7kiXViGVnq8Fy7RPBGMNvs53nvwtUa7sQROzjkSOt4p3U181bgvgKfopWnXR-xt4qIdo/s1600/ic443_franke.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-lCHslKcn5i7VWfDq7q7OaLIK6JghlJAMDshsWiQq7NhOUV2oaGVvG10ekLz776NoPqx8heT7kiXViGVnq8Fy7RPBGMNvs53nvwtUa7sQROzjkSOt4p3U181bgvgKfopWnXR-xt4qIdo/s640/ic443_franke.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">(Nebulosa de Orion, remanescente de supernova)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Como o mecanismo do colapso estelar em supernovas não é suficientemente compreendido, ainda não se sabe se é possível uma estrela colapsar diretamente para um buraco negro sem produzir uma supernova, ou se algumas supernovas inicialmente formam estrelas de nêutrons instáveis, que depois colapsam em buracos negros; também não se sabe a relação exata entre a massa inicial da estrela e a do objeto remanescente.<br />
<br />
A solução dessas incertezas requer a análise de outras supernovas e remanescentes de supernovas e isso apenas é uma questão de tempo.<br />
<br />
Com isso, terminamos a maratona sobre evolução estelar, e em breve darei início à maratona de identificação das principais constelações do céu de nosso Hemisfério Sul. Espero que continuem apreciando o blog!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-83320353838836105612012-02-14T11:00:00.002-02:002012-02-14T11:00:10.375-02:00E aí, Universo? Evolução Estelar - FINAL 4<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiua6bQPmnvCMSnu2iqe8w6DnalBBZNhdDZn6xNNv-MshXyQFlelBm6gi04yf3Jp0fiwWzH4AIWtT1hmVNal_xDLM7ExGiCuPIRBpNWJ6aXDslQ0mp6NDc-A-XFHqFQPbvZtsTWifKDJq4/s1600/Black-hole-black-hole-2850x1924.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiua6bQPmnvCMSnu2iqe8w6DnalBBZNhdDZn6xNNv-MshXyQFlelBm6gi04yf3Jp0fiwWzH4AIWtT1hmVNal_xDLM7ExGiCuPIRBpNWJ6aXDslQ0mp6NDc-A-XFHqFQPbvZtsTWifKDJq4/s640/Black-hole-black-hole-2850x1924.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
A última forma, e em geral a que todos temem, é de um buraco negro. Mas ele só ocorre se a massa da estrela é alta o suficiente para que a pressão de degeneração de nêutrons não seja forte a ponto de deixar o colapso abaixo do raio de Schwarzschild. ( r<span style="font-size: x-small;">s</span> = 2G<span style="font-size: x-small;">m</span>/c²)<br />
<br />
Quando a pressão não permite que o colapso fique abaixo do raio, a estrela se torna então um buraco negro. Infelizmente, a masas para que ocorra esse tipo de consequência ainda são desconhecidas, e estima-se que (é apenas suposição) fique entre 2x a 3x a massa do Sol.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-67931986043870923652012-02-14T10:56:00.001-02:002012-02-14T10:56:20.860-02:00E aí, Universo? Evolução Estelar - FINAL 3<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj840nZZ1m602PCRLquywOZYB16t7GGi_SEo9k_q-GwNQB_WNyRzuMTA0kwbFuvtjvpsXlEhuxh-QW5ZqQMAN4h0svGOogIATxeaiBMSqGDS1Sl_cSy8E6mBqRS4hIGmMiQO_zJ1HRR-bI/s1600/Neutron_star_superburst2_DiskPreBurst.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj840nZZ1m602PCRLquywOZYB16t7GGi_SEo9k_q-GwNQB_WNyRzuMTA0kwbFuvtjvpsXlEhuxh-QW5ZqQMAN4h0svGOogIATxeaiBMSqGDS1Sl_cSy8E6mBqRS4hIGmMiQO_zJ1HRR-bI/s640/Neutron_star_superburst2_DiskPreBurst.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A segunda forma, seria de uma Estrela de nêutrons. Essa estrela funciona basicamente assim: um núcleo estelar colapsa e a pressão provoca uma captura eletrônica que converte a grande maioria de prótons em nêutrons. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso significa que as forças eletromagnéticas que mantêm os núcleos diferenciados são eliminados (diretamente proporcional ao tamanho: se o núcleo for do tamanho de um grão de poeira, o átomo deveria ser do tamanho de um estádio de futebol) e o núcleo se torna uma densa bola de nêutrons, às vezes envolto principalmente numa camada de ferro, a menos que mais elementos se juntem à estrela posteriormente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(continua)</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-19039405300487005972012-02-14T10:51:00.004-02:002012-02-14T11:09:58.611-02:00E aí, Universo? Evolução Estelar - FINAL 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsuhB25KLDcEylWphBnXgC2yajZ5eHXu3tLHGj73xGnkbSU9iHZWU1Yws5EErZ6DMSKzbP3FMVejaIiPDE1KRxBRsonimjin-e5x6xeviIcA37TYTreRIW7X6qtdszu9ctZl4aeGaLkFQ/s1600/white_dwarf_by_I3a12C1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsuhB25KLDcEylWphBnXgC2yajZ5eHXu3tLHGj73xGnkbSU9iHZWU1Yws5EErZ6DMSKzbP3FMVejaIiPDE1KRxBRsonimjin-e5x6xeviIcA37TYTreRIW7X6qtdszu9ctZl4aeGaLkFQ/s640/white_dwarf_by_I3a12C1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A primeira forma seria de uma anã branca ou negra, que é um objeto resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10x a massa do Sol. Em outras palavras, isso corresponde a cerca de 98% de todas as estrelas existentes (e vizinhas) que se tornarão anãs brancas, mas apenas 6% das estrelas vizinhas ao Sol já são anãs brancas. </span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estrelas de até 10x a massa do Sol não são massivas o suficiente para que a temperatura interna seja capaz de sustentar a transformação de fusão de carbonos nas reações de nucleossíntese. Depois de se tornar uma gigante vermelha durante a fase de queima nuclear (de He/H), elas expulsarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto basicamente de carbono e oxigênio.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">(continua)</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7035957498630924871.post-48845529354144647412012-02-14T10:47:00.003-02:002012-02-14T11:00:23.253-02:00E aí, Universo? Evolução Estelar - FINAL 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuHXvDG2M3VtRH8XrauV6JnHPsxgZymAAhdwGAZMjM-sP9nvQByUKnvstwzY1ij0ndEzh3L80pFLzDm_SNSPPiF399aKiXAmuEAKYL2ECdp1-n9Mz-ezPI-Jn9qGyBovtZsQiNEV-dXh8/s1600/The_life_of_Sun-like_stars.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuHXvDG2M3VtRH8XrauV6JnHPsxgZymAAhdwGAZMjM-sP9nvQByUKnvstwzY1ij0ndEzh3L80pFLzDm_SNSPPiF399aKiXAmuEAKYL2ECdp1-n9Mz-ezPI-Jn9qGyBovtZsQiNEV-dXh8/s640/The_life_of_Sun-like_stars.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Olá Vigias! Depois de uma maratona de bilhares de anos, finalmente chegamos nos estágios finais de uma estrela. A fim de revisão, sabemos que o choque intenso entre partículas, sob condições externas favoráveis (pressão provocada por outro objeto ou uma nebulosa) proporciona o surgimento de uma <b>"<a href="http://e-ai-universo.blogspot.com/2012/01/e-ai-universo-evolucao-estelar-parte-ii.html" target="_blank">protoestrela</a>"</b>, estágio de feto de uma estrela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando a <a href="http://e-ai-universo.blogspot.com/2012/01/e-ai-universo-evolucao-estelar-parte.html" target="_blank"><b>protoestrela</b></a> forma em seu núcleo plasma suficiente para que a estrela possa se sustentar em sua <b><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com/2012/01/e-ai-universo-evolucao-estelar-parte-iv.html" target="_blank">sequência principal</a>,</b> dizemos que a estrela finalmente deixou seu estágio de "feto" e se tornou uma estrela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir daí, fundindo hidrogênio em hélio em seu núcleo, contraindo e expandindo, aumentando e diminuindo suas pressões térmicas e gravitacionais, uma estrela expande tanto, mas tanto, que a sua temperatura começa a esfriar, por seu diâmetro ser grande demais para que o núcleo sustente essa estrutura. Quando a estrela expande e esfria, dizemos que ela se tornou uma <b><a href="http://e-ai-universo.blogspot.com/2012/02/e-ai-universo-evolucao-estelar-parte-v.html" target="_blank">gigante vermelha</a>.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chega um ponto em que o núcleo dessa gigante sofre um colapso. Depois que uma estrela consumir todo o seu estoque de combustível, os seus remanescentes podem tomar uma de três formas, dependendo da sua massa durante sua vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
(continua)</div>Unknownnoreply@blogger.com0